Opiniáticos confusos, ou não.
Para que mudar? Deixar o povo falar?
É preciso ter licença para roubar,
para assassinar um país,
para fazer a dignidade em pedaços.
E, então, a defesa nacional,
alguns têm direito à imunidade,
mesmo que isto custe a honra do país.
Dinheiro tingido de sangue e desonra,
esta é a ética dos pragmáticos.
Cidadania é poesia inacabada,
Lei branda, justiça cega,
Surda ao clamor das ruas,
A população grita cansada.
Segurança, a população não tem.
Mas político tem sempre saída.
Eles primeiro dão garantia de mudança,
depois os trouxas que trabalhem sem pão.
Dia seguinte nova lambança!
O povo pode barbarizar,
Vamos dar um jeito de ajeitar
Mas sai do jeito que querem
Tempo perdido, fala perdida…
O povo continua não valendo nada,
não tem nenhuma noção,
do que seja Constituição.
Como deixar dar opinião?
Pai de família é atingido, nada mais natural.
Bala de borracha neles.
Cadê os direitos humanos?
Corre, corre, é a polícia!
Corre, corre, nada de manifestação!
Balas, vida não vale vintém.
Pare na zona sul e não pare
é crime maior do que matar.
Pague imposto; e não pague:
é sonegador.
Não pague nunca,
e será perdoado…
PTPDTPTdoB, apenas muitos “p”s.
Classe esperta a tungar a estúpida.
Políticos? Estes têm segurança,
quem não tem é o contribuinte trouxa:
paga IPVA, paga pedágio, paga o mico.
E ainda seguro, pois não tem segurança.
Rebelião, manifestação, dão cala boca,
Chame os direitos humanos!
Tempo perdido, ação inacabada.
Chame os procuradores para convertê-los.
Que mancada!
Os guias, não são homens de bem,
mas os que acham que tem,
opinião melhor para fazer
os convertidos voltarem à vida pregressa.
Para que mudar a vida do país?
Basta pão e circo para enganar.
Os santos do pau-oco.
Tudo para a bandidagem,
E bem pouco para os homens de bem.
E nós, cordeiros que somos,
continuaremos pastando.
É importante continuar,
Só uma saída há: lutar,
gritar, revolucionar!
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